O J.P. Morgan revisou as estimativas de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) em 2024. Em relatório, citou a expectativa positiva em relação ao desempenho no segundo semestre, especialmente no terceiro trimestre. A estimativa para o Ebitda da BRF em 2024 foi elevada em 6%, para R$ 11 bilhões. Com isso, o preço-alvo para dezembro de 2025 foi ajustado para R$ 30 por ação. No caso da JBS, a estimativa subiu para R$ 35,5 bilhões, 8% acima do consenso do mercado. O J.P. Morgan manteve o preço-alvo de R$ 43 por ação para dezembro de 2025.
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Para a BRF, a margem internacional e o câmbio devem ser os principais motores de crescimento no segundo semestre. O relatório destaca que os preços em mercados internacionais, especialmente na Ásia, continuam a subir, enquanto a oferta segue restrita nas Américas e na Europa. No Brasil, a BRF deve ver um aumento de 6% nos volumes, impulsionado pela alta de 23% no preço doméstico da carne suína. Além disso, a temporada de festas de fim de ano deverá gerar margens significativamente melhores devido à queda nos custos de alimentação.
Já para a JBS, apesar da sazonalidade negativa no mercado norte-americano, as perspectivas de lucro permanecem robustas. A oferta global restrita de frango e a queda nos custos de matéria-prima devem sustentar os resultados da empresa no segundo semestre.
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No Brasil, as margens da Seara devem chegar a 21% no terceiro trimestre, enquanto a JBS Brasil deve se beneficiar da melhora nos preços de exportação e da oferta de gado. No geral, a JBS deve registrar um Ebitda de R$ 11 bilhões no terceiro trimestre, com margem de 10%.