As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em baixa nesta manhã de terça-feira (7), devolvendo parte da alta generalizada registrada na segunda-feira (6) e em sintonia com o dólar e os juros dos Treasuries esta manhã.
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Os negócios ocorrem sob a forte expectativa da decisão de política monetária do Banco Central, na quarta-feira (8), e em um ambiente de incertezas com o quadro fiscal e inflacionário.
Os desdobramentos econômicos da enchente no Rio Grande do Sul seguem como novas dúvidas, gerando alterações nas projeções de analistas.
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“Avalio que o governo foi prudente em não ter anunciado um orçamento de guerra e/ou uma liberação de crédito extraordinário que refletiria na desconfiança do montante de ‘furos’ de flexibilização e o impacto na meta do resultado primário.
Ao colocar essas despesas direcionadas para o Sul e excluídas da meta com respaldo do Legislativo e Judiciário, através de decreto, elimina por enquanto os ruídos fiscais potenciais”, disse o estrategista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho.
“De qualquer forma, o impacto das enchentes no Sul vai repercutir em alta na inflação agrícola e maior demanda fiscal, que corroboram uma desaceleração da queda da Selic do Copom para 25 pontos-base, para 10,5%”, afirma o profissional.
Às 11h, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,205%, ante 10,217% do ajuste de segunda-feira (6).
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O DI para janeiro de 2026 projetava 10,41%, de 10,43%.
E a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 10,72%, contra 10,74%.