A Klabin (KLBN11) atualizou a projeção de investimentos após aquisição de ativos florestais (Projeto Caeté) anunciada na última quarta-feira (20). A empresa prevê capex de R$ 3,3 bilhões para 2024; R$ 3,1 bilhões para 2025; R$ 2,7 bilhões para 2026; R$ 2,8 bilhões para 2027; R$ 2,5 bilhões para 2028 e o mesmo valor para o longo prazo.
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No recente evento Klabin Day, a companhia tinha divulgado uma previsão de R$ 4,5 bilhões de capex para 2023 e R$ 4,5 bilhões para 2024.
Além disso, a companhia estima uma captura de sinergias operacionais que resultem na redução do custo caixa total da companhia em cerca de R$ 350 milhões a R$ 400 milhões por ano entre 2025 e 2028. O custo caixa total por tonelada esperado é de R$ 3,1 mil/tonelada em 2024.
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As estimativas consideram, segundo a empresa, a efetiva implementação do Projeto Caetê nos termos acordados, além da redução da compra de madeira em pé de terceiros; redução de investimentos em silvicultura e maquinário florestal; e redução dos custos logísticos e operacionais relacionados à colheita e transporte de madeira.
Em fato relevante, a Klabin explicou que operação de compra dos ativos florestais será realizada por meio de controladas pelo valor de US$ 1,6 bilhão, a ser pago na data de conclusão do Projeto Caetê com recursos já em caixa. O Projeto Caetê contempla a compra de 150 mil hectares de área total substancialmente no Estado do Paraná, dos quais 85 mil hectares de área produtiva e 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé, além de máquinas e equipamentos florestais.
“Com a operação, a Klabin conclui a expansão de terras no Paraná para o abastecimento do Projeto Puma II, antecipa o atingimento da autossuficiência alvo de madeira e como consequência diminui os investimentos futuros estimados, principalmente relacionados a compra de madeira em pé de terceiros”, diz o fato relevante.
A companhia afirma ainda que a operação reduz os custos operacionais de colheita e transporte de madeira, melhorando o custo caixa total. “Adicionalmente, após a colheita do ciclo atual de madeira, a Klabin superaria seu alvo de autossuficiência de 75% de madeira própria em cerca de 60 mil hectares produtivos.”
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