O Goldman Sachs disse que uma liberação coordenada de petróleo das reservas estratégicas de petróleo pode ser apenas uma solução de curto prazo para um déficit de oferta e representar um risco na previsão do banco dos EUA para 2022.
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Algumas das maiores economias do mundo disseram na quinta-feira que planejam liberar petróleo de suas reservas, após um pedido dos Estados Unidos.
O Goldman afirmou que tal liberação não ajudaria na resposta lenta da oferta global que apenas os preços mais altos do petróleo podem superar.
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Se tal liberação fosse confirmada e mantivesse os preços abaixo da previsão do banco para o quarto trimestre de 2021, de 85 dólares o barril do Brent, isso levaria a uma alta em sua previsão de preço para 2022, informou a nota do Goldman, datada de 18 de novembro.
O órgão de reservas do Estado da China disse que divulgará os detalhes de uma provável liberação em seu site.
Enquanto isso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) concordou em manter seus planos atuais de aumentar a produção de petróleo, apesar dos apelos dos Estados Unidos por fornecimento extra para esfriar os preços em alta.
“Metade de seus membros não consegue cumprir suas cotas devido ao próprio subinvestimento”, disseram analistas do Goldman na nota. “Em segundo lugar, a lenta resposta de fornecimento dos produtores de ‘shale’ trouxe de volta ao grupo seu poder de precificação, deixando um lento aumento na produção fiscalmente mais benéfico do que volumes maiores.”
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