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Investidores imprudentes, cientes do risco do Master mas ávidos por retornos, também deveriam ser responsabilizados, diz Marilia Fontes, da Nord

Em live do E-Investidor, especialista critica distorções no uso do FGC, aponta fragilidades expostas pelo caso e orienta investidores sobre riscos e oportunidades no mercado de crédito

Por Isabela Ortiz

19/11/2025 | 11:57 Atualização: 19/11/2025 | 11:57

Fachada Banco Master (Foto: Werther Santana/Estadão)
Fachada Banco Master (Foto: Werther Santana/Estadão)

A especialista em educação financeira e sócia da Nord Investimentos Marilia Fontes analisou a liquidação extrajudicial do Banco Master e os impactos sistêmicos que o episódio deixa para o mercado de crédito, investidores e para o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Em uma live especial do E-Investidor nesta quarta-feira (19), Marilia intercalou alertas, críticas e recomendações, especialmente para o investidor pessoa física, que compunha a maior parte da base de clientes do banco.

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A analista destacou o efeito imediato da crise sobre o FGC. Segundo ela, a liquidação do Master consumiu uma parcela significativa do colchão de liquidez do fundo, o que aumenta a fragilidade do sistema caso outro banco enfrente dificuldades.

“Principalmente se for um banco grande, perto da sétima posição, fica difícil do FGC garantir um aumento neste momento. Ele acabou tomando um hit importante. Já se for um banco pequeno ou menor, o BRB, por exemplo, cujo presidente também foi afastado e preso, o impacto seria menor. O BRB tem aproximadamente R$ 25 bilhões, não seria um problema tão grande quanto está sendo o caso do Banco Master”, afirmou.

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“FGC não é para marketing”

Marilia reforçou repetidas vezes que o FGC foi concebido com um propósito específico e muito diferente do uso que algumas instituições passaram a fazer.

“O FGC foi criado para proteger o sistema financeiro de uma corrida bancária, e não para servir como peça de marketing para bancos”, criticou.

Ela explicou que bancos saudáveis normalmente captam recursos de forma pulverizada: instituições, fundos de pensão, empresas e investidores sofisticados participam da distribuição. Quando isso não ocorre, acende-se um alerta. No caso do Master, disse, o problema estava justamente na origem da captação: investidores institucionais evitavam o banco por causa do risco do balanço. Assim, ele dependia quase exclusivamente de pessoas físicas, atraídas por taxas muito acima da média.

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Segundo Marilia, esse movimento diz muito sobre a percepção de risco do mercado. Ao oferecer retornos de até 140% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o banco sinalizava que precisava pagar caro para convencer investidores a aportar recursos.

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“Taxas maiores correspondem a riscos mais altos. É preciso se perguntar se vale a pena arriscar esse patrimônio. Sempre faça uma análise de crédito antes de investir em CDBs [Certificado de Depósito Bancário]: veja se o banco tem lucro consistente, se não está alavancado”, orientou.

A liquidação do Master expôs também uma fragilidade comum entre investidores iniciantes: a alocação inadequada da reserva de emergência. Para Marilia, não há margem para erro nesse ponto. “A reserva de emergência é sagrada. A gente recomenda que seja investida somente em títulos do governo pra não correr nenhum risco de crédito: Tesouro Selic ou CDBs de bancos muito seguros, os top tier. Assim você evita o risco de viver o que está rolando com 1,6 milhão de brasileiros”, afirmou.

Há oportunidades, mas para quem sabe avaliar risco

A especialista reconheceu que o momento atual apresenta algumas oportunidades de retorno mais alto, mas direcionadas a investidores que dominam análise de crédito. Segundo ela, empresas mais alavancadas ou em situação financeira delicada têm oferecido taxas elevadas após episódios recentes envolvendo risco corporativo.

“Tem oportunidades sim, mas são para investidores que conseguem fazer análises de crédito detalhadas. Os bancos mais seguros estão pagando taxas muito baixas. Já empresas mais arriscadas, com CRIs [Certificado de Recebíveis Imobiliários], CRAs [Certificado de Recebíveis do Agronegócio] e debêntures, pagam muito, mas o nível de risco também está mais alto”, explicou. Ou seja: não é um ambiente adequado para quem busca investimentos conservadores ou não domina leitura de balanços.

Tesouro Direto volta a ganhar destaque

Na live, Marilia reforçou que, frente ao aumento do risco percebido no mercado de crédito privado, os títulos públicos devem ganhar protagonismo nas carteiras. Ela explicou que comprar títulos via Tesouro Direto é mais vantajoso do que adquiri-los de intermediários privados, que podem repassar spreads elevados.

“É a forma mais transparente, barata e líquida de comprar títulos públicos. Além de não terem risco de crédito, estão pagando taxas excelentes: Tesouro Selic rendendo 15%, prefixado 13,5%, IPCA+ perto de 7%. Com expectativa de corte de juros no ano que vem, dá até para ter ganho de marcação a mercado, retorno de 150% do CDI sem correr risco de crédito”, afirmou.

Mudanças no FGC não resolveriam o problema

Marilia também comentou as novas regras de contribuição adicional aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que elevam o custo para bancos com captação garantida pelo FGC. Mas, para ela, tais ajustes teriam pouco efeito no caso do Master.

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“Essas contribuições não mudariam o jogo. O Master investia em ativos muito arriscados com retornos muito superiores. Aumentar o custo de 0,10% para 0,20% não impediria nada. Ele continuaria captando a 140% do CDI”, disse.

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Para a especialista, o foco deveria ser o oposto: limitar o tipo de ativo que pode ser adquirido com recursos captados sob a proteção do FGC, evitando contaminar o sistema. Ela alertou também que, quando o fundo é acionado, os custos acabam recaindo sobre todo o setor e, indiretamente, sobre os consumidores.

“O FGC pode fazer chamadas extras aos bancos para repor liquidez. A conta fica para todo o sistema. E me pergunto se alguns investidores não deveriam ser responsabilizados, já que muitos tinham plena consciência dos riscos do Master. Talvez o FGC devesse garantir apenas o principal investido”, afirmou.

Investidor não é santo…

Durante a transmissão, a analista direcionou parte da responsabilidade aos próprios investidores, especialmente aqueles que buscaram retornos acima da média sem considerar os riscos envolvidos.

Para ela, a crise expôs um comportamento recorrente no varejo: a busca por ofertas cada vez mais agressivas, “como se a taxa elevada fosse, por si só, um selo de segurança”. Marilia argumentou que muitos aplicadores ignoraram sinais claros de risco, desde notícias públicas sobre investigações envolvendo executivos do banco até alertas sobre práticas inconsistentes no modelo de negócios.

“Os investidores também teriam que ser responsabilizados, muitos não sabiam, mas muitos tinham plena consciência do risco do Banco Master”, afirmou.

Segundo ela, parte do problema nasceu de uma expectativa de que o FGC sempre funcionaria como uma blindagem automática, o que, na prática, incentiva comportamentos imprudentes e pressiona o sistema financeiro em momentos de estresse.

Liquidez, prazos e Will Bank

Em resposta a dúvidas enviadas pelo público, Marilia esclareceu que o Will Bank ficou fora da liquidação extrajudicial, portanto seus produtos continuam operando normalmente: “Quem tinha investimentos no Will Bank continua podendo negociá-los. A liquidação é só do Master”, disse.

Ela também orientou sobre CDBs de liquidez diária e de prazo fechado. Os primeiros podem ser resgatados a qualquer momento; os segundos, não. Em situações de estresse, é comum que o mercado secundário ofereça condições desfavoráveis. “Às vezes cobram spreads altíssimos, com descontos de até 50% do valor investido. É difícil repassar esses títulos depois de um choque. O melhor, nesses casos, é esperar o vencimento. Se não for pago, aí sim recorrer ao FGC”, explicou a especialista.

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