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Locadora de hardware Agasus cresce 90% em 2020, com impulso na pandemia

  • A companhia, que aluga dispositivos como computadores, smartphones e servidores, está fechando este ano com faturamento ao redor de 90 milhões de reais, ante 47 milhões em 2019.

(Reuters) – A locadora de equipamentos de tecnologia Agasus viu sua receita dar um salto de cerca de 90% em 2020, enquanto empresas de todos os tamanhos no país buscaram mais eficiência no uso de recursos diante dos efeitos da crise gerada pela pandemia da Covid-19.

A companhia, que aluga dispositivos como computadores, smartphones e servidores, está fechando este ano com faturamento ao redor de 90 milhões de reais, ante 47 milhões em 2019.

Criada há 20 anos, a Agasus foi comprada em maio do ano passado pelo 220 Capital, um veículo de investimento ainda pouco conhecido no país, o chamado search fund, fundos criados com objetivo específico de comprar uma única empresa.

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Em vez de reestruturar o negócio e depois revendê-lo, como costumam fazer os fundos de private equity, no search fund o objetivo é comprar uma empresa estabelecida, mas que não se encaixa no modelo de startups. Os investidores então injetam recursos para expansão orgânica e via aquisições.

Foi o que aconteceu com a Agasus, que meses atrás comprou outra empresa do setor de locação de dispositivos, a JR1 Informática. “Outras aquisições devem acontecer em 2021”, disse o copresidente da Agasus, Rene Almeida.

Segundo o executivo, egresso de indústria financeira, o mercado brasileiro de TI está acelerando uma consolidação, envolvendo empresas como Totvs e Linx, mas ainda bastante concentrado no segmento de softwares.

Já a terceirização dos serviços de equipamentos ainda é subutilizada no país, um mercado que a Agasus estima em cera de 2 bilhões a 2,5 bilhões no Brasil.

Recentemente, com os efeitos da pandemia, com milhares de empresas tendo de otimizar investimentos e tendo funcionários trabalhando de caso, algumas perceberam que é mais barato e eficiente pagar para um terceiro cuidar de seu parque de tecnologia, diz Almeida.

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A Agasus vende um pacote que inclui fornecimento e manutenção dos equipamento, em contratos que em geral vão de 3 e 4 anos. Neste caso, empresas de certos setores podem usar dispositivos dispensados por outras que os trocam com mais frequência por necessitarem de maiores capacidades de processamento, por exemplo.

Com eventuais ajustes, esses equipamentos podem ser usados por mais alguns anos por companhias de call center ou de varejo, onde a exigência de capacidade é bem menor. Para garantir o bom funcionamento desses hardwares, a Agasus montou uma rede com cerca de 500 pontos no país preparada para serviços como de manutenção, reposição de peçcas ou troca dos aparelhos.

A companhia tem entre os clientes companhias de grande porte como Leroy Merlin, Whirpool e Riachuelo.

O plano da companhia é crescer a receita em cerca de 50% em 2021, incluindo expansão orgânica e possivelmente novas aquisições, diz Almeida.

“Podemos partir para um IPO (oferta inicial de ações) no futuro, mas por enquanto temos recursos dos nossos investidores”, disse ele.

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A Agasus fez sua primeira incursão no mercado de capitais neste ano com a emissão de 50 milhões de reais em debêntures.

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