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Magalu (MGLU3) no pregão: veja como estão as ações hoje

Às 12h40, o índice Ibovespa cai 0,42%, aos 131.598 pontos

Magalu (MGLU3) no pregão: veja como estão as ações hoje
Foto: Adobe Stock

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) operam em queda no pregão desta quarta-feira (25). Às 12h40 (de Brasília), os papéis da companhia operam em queda de 2,94%, a R$ 9,89. No mesmo horário, o índice Ibovespa cai 0,42%, aos 131.598 pontos.

No fechamento de terça-feira (24), as ações do Magalu subiram 1,70%, a R$ 10,19 , enquanto o índice da B3 terminou o pregão em alta de 1,22%, aos 132.156 pontos.

IPCA-15 e minério são insuficientes para animar o Ibovespa

A valorização de cerca de 4% do minério de ferro nesta quarta-feira, em Dalian, na China, e o alívio na taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) são insuficientes para animar o Ibovespa.

Após subir 0,63%, com máxima aos 132.981,78 pontos, o Índice Bovespa passou a ceder – chegou a cair 0,15% na mínima às 131.953,27 pontos. O movimento acompanha a aceleração da alta do dólar ante o real e a redução das quedas dos juros futuros. Ontem, o Ibovespa fecha em alta de 1,22%, aos 132.155,76 pontos.

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Nesta quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que IPCA-15 apresentou alta de 0,13% em setembro, depois de 0,19% em agosto. O resultado do mês veio abaixo do piso da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,18%.

“O IPCA-15 mostrou um número bom, mas as preocupações fiscais continuam pesado. Não há uma atualização em relação a essas questões”, diz Pedro Caldeira, sócio e assessor da One Investimentos. Ao mesmo tempo, avalia que a desaceleração do IPCA-15 pode ser pontual. “O hiato do produto ainda está positivo e pode exercer pressão inflacionária à frente”, completa Caldeira.

Apesar do alívio no IPCA-15, o Comitê de Política Monetária (Copom) pode elevar a Selic em 0,50 ponto porcentual em novembro após aumentar a taxa de 10,50% para 10,75% ao ano na semana passada. Ontem, a ata do Copom reforçou a expectativa de avanço do juro básico mas, para muitos, não indicou qual será o ritmo.

Na visão de Alexandre Maluf, economista da XP Investimentos, o resultado do IPCA-15 é uma boa notícia, mas não deve mudar as expectativas em relação à política monetária, pois os fundamentos ainda não sugerem que esse ponto “benigno” de inflação nesta leitura será tendência. “Continuamos projetando um BC cautelosos, à espera dos próximos dados. O ambiente requer cautela a despeito do IPCA-15 benigno hoje”, avalia.

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Para Alessandra Ribeiro, diretora de Macroeconomia e Análise Setorial da Tendências Consultoria, ainda que o tom da ata não tenha apontado uma qual será a velocidade da alta do juro básico em novembro, estima que a dose será de 0,50 ponto. “Ainda que não haja um sinal claro aponta para a necessidade de aumento de ritmo já na próxima reunião”, diz.

Além disso, foi informado que o Brasil teve déficit de US$ 6,589 bilhões na conta corrente em agosto, o maior para o mês desde 2014, quando ficou em US$ 6,717 bilhões, informou o Banco Central. O rombo superou a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava déficit de US$ 5,20 bilhões.

Na China, o Banco do Povo (PBoC) decidiu cortar a taxa de empréstimo de médio prazo de 1 ano de 2,3% para 2% um dia após ter anunciado um grande pacote de estímulos à economia, mas o impacto hoje é limitado nos mercados. O minério de ferro fechou com alta de 4,19% por lá.

Já o petróleo recua acima de 1,00% em Londres e nos EUA, diante de preocupações com a demanda mundial. As ações da Petrobrás avançavam acima de 1,00% após a empresa ter sua recomendação elevada de neutro para overweight (equivalente a compra) pelo JPMorgan. Vale subia 1,06%.

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