Os contratos futuros de cobre ficaram sem direção única nesta quarta-feira (18), em sessão marcada por volatilidade diante da cautela observada em Wall Street. A reabertura da economia chinesa e a melhora no quadro inflacionário nos Estados Unidos turbinaram a demanda pela commodity metálica no início deste ano.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março fechou em alta de 0,27%, a US$ 4,2345 a libra-peso. Por volta das 15h (de Brasília), o cobre para três meses cedia 0,04%, a US$ 9.286,00 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).
As commodities têm registrado um início de ano positivo, diante de sinais de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos e do relaxamento das restrições contra a covid-19 na China.
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Para o ING, a reabertura da economia chinesa tende a impulsionar a demanda por metais. “No entanto, isso também pode coincidir com a entrada em recessão dos EUA e da Europa, o que pesará em qualquer recuperação da indústria e crescimento das exportações, mesmo quando os problemas domésticos da China diminuírem”, pondera.
Hoje, o Departamento do comércio americano informou que as vendas no varejo caíram 1,1% em dezembro ante novembro. Já a produção industrial caiu 0,7% no mesmo período, de acordo com o Federal Reserve (Fed).
Nesse cenário, o cobre iniciou o dia em alta, mas sucumbiu pontualmente ao território negativo, diante da recuperação do dólar no exterior. A piora no clima em Wall Street também compôs o cenário, em meio a notícias sobre demissões em grandes empresas americanas. À tarde, no entanto, o metal voltou a ganhar alguma força.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio recuava 0,29%, a US$ 2.612,00; a do chumbo baixava 2,07%, a US$ 2.174,00; a do níquel avançava 4,87%, a US$ 27.870,00; a do estanho aumentava 1,82%, a US$ 3.364,00; e a do zinco ganhava 1,82%, a US$ 3.364,00.
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