O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou o quarto mês de valorização seguido em julho e já acumula alta de 13,55% no ano. Na esteira de uma possível queda na taxa de juros ainda nesta quarta-feira (02), a expectativa é de que a B3 tenha desempenhos ainda melhores.
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De acordo com dados da Economática, o principal destaque de 2023 até o dia 31 de julho foi o índice imobiliário, formado por empresas relacionadas à construção, incorporação e exploração de imóveis, com uma valorização de +46,17%.
A alta do setor foi puxada, principalmente, pela expectativa de melhora no setor fiscal do País e a retomada de programas sociais do governo federal, como o Minha Casa Minha Vida.
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Na esteira dessa melhora de perspectivas para o setor, as construtoras Cyrela (CYRE3), com valorização de 88,59%, MRV (MRVE3), com 82,89%, e EZtec (EZTC3), com 62,71%, estão entre as quatro maiores altas do ano.
A principal valorização de 2023 é a empresa do setor de educação Yduqs (YDUQ3), com alta de 118%.
O segundo setor com o melhor desempenho em 2023 foi o financeiro, com alta de 20,72%, enquanto o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) teve rendimento de 7,64%.
A área composta por bancos e companhias financeiras não está presente no top 10 de valorizações do ano.
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No top 20 há duas companhias: o Banco do Brasil (BBSA3), com valorização de 46,37%, e o BTG Pacutal (BPAC11), com 43,03%.
Do lado negativo da bolsa, as empresas Alpargatas (ALPA4), com desvalorização de 36,14%, e a CVC (CVCB3), que cai 33,63%, têm os piores desempenhos.
Na quarta pior colocação também encontra-se a Vale (VALE3), empresa que tem a maior participação dentro do Ibovespa, caindo 20,48%.
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