O total de ativos mobiliários emitidos em 2021 no mercado de capitais do Brasil foi de 722,2 bilhões de reais, o maior montante para um único ano, disse a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em relatório publicado nesta segunda-feira.
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O resultado representa um crescimento de cerca de 66,7% ante 2020 e foi puxado especialmente pelo desempenho no quarto trimestre, quando foram emitidos 252,1 bilhões de reais em ativos.
Entre os segmentos de ativos, o crescimento anual foi ajudado pela emissão de debêntures, que respondeu por cerca de 35% do total emitido, com 251 bilhões de reais, mais do que o dobro dos 121,2 bilhões no ano anterior.
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O total de ações emitidas também aumentou, de 118,6 bilhões de reais em 2020 para 130,7 bilhões de reais.
As emissões de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) avançaram de 51 bilhões para 106,3 bilhões de reais em entre 2020 e 2021.
O relatório também mostra que os volumes financeiros médio diários nos mercados secundários à vista de ações, debêntures e Fundos de Investimento Imobiliários continuaram em rota de crescimento ante o ano anterior.
No total anual de contratos de derivativos negociados, os juros futuros (DIs) subiram de 516,7 milhões para 653,9 milhões de contratos, enquanto no Ibovespa futuro houve avanço de 41,9 milhões para 49,1 milhões de contratos. Já o número de contratos de dólar futuro caiu de 80,2 milhões em 2020 para 70,9 milhões em 2021.
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