

As ações europeias registraram considerável recuperação nos últimos meses, impulsionadas por sinais de desaceleração da inflação, queda nos preços da energia e otimismo em torno da reabertura da economia chinesa.
Publicidade
As ações europeias registraram considerável recuperação nos últimos meses, impulsionadas por sinais de desaceleração da inflação, queda nos preços da energia e otimismo em torno da reabertura da economia chinesa.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Muitas vezes considerados retardatários no palco dos mercados globais, os índices acionários em toda a região europeia têm tido desempenho superior aos pares desenvolvidos.
O índice DAX, de Frankfurt, e o CAC 40, de Paris, subiram mais de 18% nos três meses encerrados nesta terça-feira (10), mais que o dobro do ganho de aproximadamente 8% do S&P 500. O índice de referência do Reino Unido FTSE 100 também subiu, colocando-o um pouco mais de 2% abaixo do recorde histórica.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A reviravolta mostra como as expectativas econômicas mudaram drasticamente em relação à Europa – que apenas alguns meses atrás enfrentava incertezas quanto à guerra na Ucrânia, uma possível crise de energia e à inflação recorde. Essas questões não desapareceram completamente, embora os investidores tenham se sentido mais à vontade para continuar investindo no continente.
O início de um novo ano não conteve o otimismo. Os ganhos dos índices europeus até agora, em 2023, superaram os dos EUA, mesmo após a queda de terça-feira nas ações em toda a Europa.
Em outro recente sinal de confiança, os traders despejaram sua maior quantia em duas semanas em fundos de ações do Reino Unido desde junho. Os investidores adicionaram mais de US$ 188 milhões em base líquida aos fundos mútuos e negociados em bolsa do Reino Unido no período encerrado na quarta-feira, de acordo com o rastreador de fluxo de fundos EPFR.
A força da recuperação é resultado tanto de questões mecânicas quanto dos fundamentos. Em comparação com os EUA, os índices de ações na Europa não são dominados pelos tipos de grandes ações de tecnologia que arrastaram o mercado americano.
Publicidade
Em um ambiente de taxas de juros mais altas, a preferência dos investidores por ações de valor – como bancos, varejistas e empresas de energia – beneficiou os índices europeus com inclinação cíclica.
A fraqueza prolongada do euro no ano passado e da libra esterlina em relação ao dólar tornou as ações europeias mais baratas e mais atraentes para alguns investidores. Além disso, foi um benefício para as empresas europeias que obtêm grandes fatias de receitas do exterior. Um euro e uma libra mais fracos aumentam a competitividade das exportações das empresas europeias e o valor de suas receitas baseadas em dólares.
*Fonte: Dow Jones Newswires.
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador