O mercado acionário de Hong Kong, avaliado em US$ 4 trilhões, está com problemas de liquidez. Os volumes de negociação no polo financeiro caíram nos últimos três anos, refletindo a redução do interesse dos investidores em comprar e vender ações na bolsa da cidade.
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A menor atividade contribuiu também para maiores oscilações nos preços dos papéis e tornou-se um obstáculo para algumas empresas cotadas em Hong Kong, cujas ações quase não são negociadas em alguns dias. Isso também tornou mais difícil para a bolsa local atrair ofertas de empresas globais.
A administradora da bolsa de valores de Hong Kong disse em agosto que “o ambiente sustentado de altas taxa de juros, a contínua fragilidade econômica global e o fraco sentimento do mercado” estavam entre as razões para as quedas nas negociações.
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Os participantes do mercado dizem que as razões são muito mais profundas. Dizem que muitos investidores ocidentais e internacionais retiraram dinheiro das ações chinesas e reduziram sua exposição à segunda maior economia do mundo devido a razões geopolíticas e outras. Isto afetou o mercado acionário de Hong Kong, onde o dinheiro flui livremente, muito mais do que nas bolsas rigidamente controladas da China continental.
A capitalização de mercado total da bolsa de Hong Kong acumula perda de mais de um terço em relação ao seu pico em meados de 2021, de mais de US$ 2 trilhões. As empresas chinesas representam mais de três quartos do valor total. Cerca de um terço do volume de negociações provém agora de operadores e instituições na China continental.
“A liquidez tem sido muito menor por parte dos estrangeiros”, disse James Fletcher, fundador da Ethos Investment Management, uma empresa sediada em Utah que se concentra em ações de pequena capitalização em mercados emergentes.
Fonte: Dow Jones Newswires
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