Últimas notícias

Metais: cobre acumula queda semanal de quase 7%

Commodities metálicas sofreram ao longo da semana por expectativas de novo aperto monetário

Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Foto: Envato Elements

Por André Marinho – Os contratos futuros de cobre ficaram mistos nesta sexta-feira, apesar do ambiente benigno nos mercados financeiros globais. O risco de que o aperto monetário global empurre as principais economias do planeta a um quadro de recessão suscita incertezas sobre a demanda por commodities.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para agosto encerrou a sessão em alta de 0,04%, a US$ 3,7405 a libra-peso, mas perdeu 6,80% na semana. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 0,34%, a US$ 8.314,50 por tonelada, por volta das 14h27, em queda de 6,95% em relação à sexta-feira da semana passada.

As commodities metálicas foram penalizadas ao longo da semana por expectativas de aperto monetário ainda mais agressivo para controlar a inflação. Em dois pronunciamentos no Congresso dos EUA nos últimos dias, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, reforçou expectativa por novos aumentos de juros nos próximos encontros.

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Powell admitiu que o quadro pode provocar uma desaceleração da atividade, mas reforçou que a economia americana ainda está forte. Nesta manhã, o líder da distrital do Fed em St. Louis, James Bullard, também reiterou a visão de que a atividade no país ainda demonstra resiliência.

Os mercados, no entanto, estão mais pessimistas em relação a perspectivas, o que pressiona as cotações de commodities. O TD Securities explica que a demanda incerta se junta ao arrefecimento dos riscos de oferta. “As forças macro são a força motriz por trás da deterioração da ação do preço”, explica.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio perdia 0,55%, a US$ 2.545,50, a do chumbo baixava 0,62%, a US$ 1.933,50; a do níquel caía 7,58%, a US$ 22.180,00; a do estanho recuava 6,02%, a US$ 25.000,00; e do zinco cedia 4,27%, a US$ 3.344,00.