O cobre fechou em leve alta, na esteira de dados da balança comercial da China e em meio a tensões geopolíticas no Oriente Médio. As importações da maior consumidora de commodities do mundo cresceram quando analisadas na moeda local, em um bom sinal para a demanda de metais industriais. Mas as especulações sobre um possível ataque do Irã contra Israel injetaram cautela nos mercados internacionais, limitando o apetite por ativos de risco como o cobre.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,12%, a US$ 4,2585 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,42% por volta das 14h30 (de Brasília), a US$ 9.400,00 a tonelada. As importações chinesas subiram 5% no primeiro trimestre e 2% em março, ambos em yuan. Na conversão para o dólar, porém, as importações caíram 1,9% em março.
A cotação do cobre, que já operava em alta, saltou após a divulgação dos números de comércio. O ímpeto foi perdendo força ao longo da sessão, conforme as negociações mundo afora iam revelando uma postura defensiva dos investidores, diante da ameaça de uma ofensiva iraniana a Israel. Assim, o preço do metal terminou o sessão com ganhos apenas limitados.
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O Bank of America (BofA) disse que as importações chinesas de metais estão crescendo mesmo com a crise imobiliária pois a indústria local está voltando sua produção para atender a transição energética e a demanda externa, em vez de direcioná-la para o setor imobiliário.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de +1,08%, a US$ 2.481,50; a do chumbo subia 1,31%, a US$ 2.169,00; a do níquel caía 0,31%, a US$ 17.675,00; a do estanho saltava 0,49%, a US$ 31.925,00; e a do zinco tinha alta de 0,47%, a US$ 2.799,00.