(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre fechou com alta moderada nesta terça-feira, em recuperação parcial após o recuo de mais de 1% na sessão passada, em que dados fracos da China pesaram sobre a perspectiva dos metais básicos. Riscos de menor oferta no futuro próximo e medidas da China para dar apoio ao setor imobiliário em crise foram monitorados pelo mercado.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro avançou 0,19%, a US$ 3,6245 por libra-peso. Na Londo Metal Exchange (LME), a tonelada do metal vermelho subia 0,38%, a US$ 8.007,00, por volta de 14h15 (de Brasília).
Na noite do último domingo (14), a China divulgou indicadores que reforçaram a leitura de que a economia do gigante asiático enfraquece, em especial o setor imobiliário, que corresponde a cerca de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) chinês e vive uma crise de liquidez desde 2021.
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Segundo a Reuters, reguladores chineses instruíram a estatal China Bond Insurance a fornecer garantias para a emissão de títulos onshore por alguns desenvolvedores de propriedades privadas, incluindo Longfor Group e CIFI Holdings. A perspectiva de apoio ao setor imobiliário é positiva para metais industriais.
Segundo o TD Securities, há ainda a perspectiva de oferta fraca entre metais, por conta de interrupções no fornecimento de energia à indústria da China e exacerbado pelo fechamento de fundições na Europa, prejudicadas pelo aumento nos custos energéticos no continente.
O preço do zinco tem subido em ritmo mais acelerado neste contexto, destaca o banco de investimentos canadense, já que uma grande fundidora europeia do metal interrompeu temporariamente suas operações.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,02%, a US$ 2.403,00, a do chumbo baixava 0,74%, a US$ 2.159,00, a do níquel tinha alta de 2,17%, a US$ 22.390,00, a do estanho avançava 0,32%, a US$ 24.800,00, e a do zinco subia 1,17%, a US$ 3.639,00.
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