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Metais: cobre fecha em alta, apoiado por planos de estímulos da China

A tonelada do do chumbo subia 0,15%, enquanto a do zinco valorizava 1,15%

Metais: cobre fecha em alta, apoiado por planos de estímulos da China
Cobre em uma usina de reciclagem de sucata - Foto: Envato Elements

O cobre fechou em alta nesta terça-feira, véspera da decisão monetária do Federal Reserve (Fed) que deve marcar um novo aumento de 75 pontos-base dos juros nos EUA. Além disso, a perspectiva de apoio fiscal ao setor imobiliário na China segue apoiando metais ligados à indústria.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro avançou 0,89%, a US$ 3,3845 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,74%, a US$ 7.537,50, às 14h18 (de Brasília).

Segundo analistas consultados pelo Broadcast, o Fed repetirá nesta semana a alta realizada em junho, levando o juro básico americano à faixa entre 2,25% e 2,50%. Segundo o CME Group, o mercado embute chance de 75% de que esta seja a decisão, e as principais dúvidas ficam sobre os próximos passos do BC.

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O sócio-gerente da SPI Asset Management, Stephen Innes, avalia que uma indicação da autoridade monetária de que pretende moderar o ritmo de aperto monetário poderia pesar sobre o dólar, com consequências positivas aos metais.

Em relação à demanda por commodities metálicas, há perspectiva de melhora na China, principal comprador global de cobre, diante de estímulos ao setor imobiliário, que vive uma crise de liquidez desde o ano passado.

Do lado da oferta, o Commerzbank destaca que a mineradora que opera a principal mina de cobre do mundo, conhecida por Escondida, no Chile, ameaça reconsiderar planos de investimentos no país caso o governo chileno siga adiante com seu plano de aumentar a taxação sobre a mineração, o que colocaria pressão sobre o suprimento global do metal vermelho.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses avançava 0,73%, a US$ 2.425,50, a do chumbo subia 0,15%, a US$ 2.014,00, a do níquel recuava 1,63%, a US$ 21.665,00, a do estanho tinha baixa de 0,77%, a US$ 24.430,00, e a do zinco valorizava 1,15%, a US$ 3.027,00.

*Com informações de Dow Jones Newswires

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