Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira, apoiados pelo enfraquecimento do dólar no exterior. As cotações foram impulsionadas ainda por renovadas expectativas de que a China implemente políticas que estimulem o mercado imobiliário, em meio à desaceleração do setor.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro fechou a sessão com ganho de 0,15%, a US$ 3,3545 a libra-peso. Por volta das 14h10 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,20%, a US$ 7.478,50 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Nos últimos dias, indicadores fracos esfriaram as apostas por um aumento de juros agressivo de 1 ponto porcentual do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e consolidaram expectativa por alta de 75 pontos-base. O movimento forneceu alívio ao dólar, que caiu ante rivais e deu força a commodities, ao torná-las mais baratas para detentores de outras moedas e, dessa forma, mais atraentes.
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Também no radar, reportagem da Reuters informou hoje que a China pretender um fundo imobiliário para ajudar os incorporadores imobiliários a resolverem uma crise de dívida incapacitante, visando um depósito de até 300 bilhões de yuans (US$ 44 bilhões). A medida marcaria o primeiro grande passo do Estado para resgatar o setor imobiliário sitiado desde que os problemas da dívida vieram a público no ano passado.
Segundo o TD Securities, a notícia ajudou a sustentar os metais, uma vez que a China é o mais importante consumidor mundial desses ativos. “Nesse contexto, os sinais de demanda extraídos do complexo de commodities travaram sua queda”, cita.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 2,11%, a US$ 2.407,00; a do chumbo perdia 0,50%, a US$ 2.000,00; a do níquel cedia 0,67%, a US$ 22.200,00; a do estanho baixava 1,42%, a US$ 24.645,00; a do zinco recuava 0,07%, a US$ 2.990,00.