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Metais: cobre fecha em baixa, com fraca produção industrial nos EUA

  • Por volta das 15h15 (horário de Brasília) o cobre para três meses recuava 2,12%, a US$ 8.950,50 a tonelada

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa, em sessão marcada pela divulgação de dados da produção industrial abaixo do esperado por analistas nos Estados Unidos. O mercado também aguarda com expectativa a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), e, pelo lado da oferta, avalia os possíveis desdobramentos de um período eleitoral na América do Sul, que englobará alguns dos principais produtores globais.

O cobre para maio recuou 1,67%, a US$ 4,0715 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto na LME por volta das 15h15 (horário de Brasília) o cobre para três meses recuava 2,12%, a US$ 8.950,50 a tonelada. O Fed revelou hoje que a produção industrial nos EUA caiu 2,2% em fevereiro ante janeiro, frustrando a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que projetavam avanço de 0,3% no período.

A Capital Economics ponderou o dado, indicando que “o clima severo impactou quase todas as áreas do relatório de fevereiro”, e projetando que “com o clima voltando às normas sazonais em março, todas essas distorções devem ser revertidas em breve, e as últimas evidências da pesquisa sugerem que a demanda industrial subjacente continua forte”.

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Além disso, Michael Cuoco, chefe de vendas de metais da StoneX observa que operadores se preparam para a possibilidade de manifestações em mineradoras da América do Sul, uma vez que Chile, Peru e Equador realizam eleições no próximo mês. “Não ficaremos surpresos de ver tumulto civil e trabalhadores de minas cruzando os braços entre agora e o fim de abril”, diz ele.

O Chile, maior produtor mundial de cobre, realiza eleição para eleger uma Assembleia Constituinte após intensas mobilizações em 2019. Já o Peru, segundo principal na produção, realiza eleições presidenciais após um período conturbado, que envolveu protestos nas ruas e a saída de seguidos mandatários.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 0,81%, a US$ 2.200,00, a do chumbo recuava 1,50%, a US$ 1.934,00, a do níquel tinha baixa de 0,39%, a US$ 16.150,00 a tonelada, a do estanho registrava queda de 0,75%, a US$ 25.120,00 a tonelada, e a de zinco caia 1,89%, a US$ 2.804,50.

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