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Cobre fecha em queda, ante preocupações sobre demanda da China

As decisões sobre os juros do Fed e do Banco da Inglaterra também estiveram no radar dos investidores

Cobre fecha em queda, ante preocupações sobre demanda da China
Foto: Envato Elements

O cobre fechou em território negativo nesta quinta-feira (1), diante de preocupações com demanda na esteira de dados da China. Também no radar, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) mantiveram taxas de juros, mas afastaram expectativas do mercado sobre cortes ainda no primeiro trimestre.

O cobre para março registrou baixa de 1,34%, para US$ 3,8535 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 1,00%, a US$ 8.529 a tonelada, às 15h40 (de Brasília).

Analistas apontam que os preços da maioria dos metais industriais continuam a cair devido aos dados fracos da China. Uma pesquisa de provedor de dados chinês indicou queda acentuada nas vendas de moradias em janeiro, em novo alerta sobre o setor imobiliário local. Já a leitura final da S&P Global sobre o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do país apontou avanço um pouco melhor do que o esperado em janeiro, a 50,8, mas ainda próximo à marca que separa o estado de contração ou expansão da atividade (50).

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Em relatório, a Capital Economics avalia que o PMI industrial chinês ainda “subestima a demanda forte por metais, que deve se consolidar neste ano”.

Além das preocupações com a demanda chinesa, investidores também acompanharam as decisões monetárias do Fed e do BoE, que optaram por manutenção dos juros em nível restritivo e afastaram possibilidades de cortes ainda no começo de 2024. O aperto das condições financeiras tende a pressionar a economia e, por consequência, a demanda por commodities.

Este cenário colocou em segundo plano novas notícias de redução na oferta do cobre. Em relatório, a Glencore informou que sua produção do metal recuou 5% em 2023 na comparação com o ano anterior, para 1,01 milhão de toneladas, devido à venda de uma mina de cobre.

No horário citado, na LME a tonelada do alumínio recuava 1,60%, a US$ 2.248,00; a do chumbo caía 0,83%, a US$ 2.144,00; a do estanho tinha baixa de 1,28%, a US$ 25.850; e a do zinco caía 2,20%, a US$ 2.472,50. Na contramão, o níquel sustentava leve alta, de 0,06%, a 16.235,00.

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Com informações da Dow Jones Newswires

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