Os contratos futuros de cobre fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira (1), em dia atento aos sinais da economia da China. A divulgação dos índices de gerentes de compras (CPI, na sigla em inglês) para a indústria do maior consumidor do mundo deste metal apresentaram sinais de enfraquecimento, no entanto, reforçam a perspectiva de maior apoio do governo para tentar impulsionar a atividade no país, o que pode estimular a demanda.
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O cobre para dezembro fechou estável, a US$ 3,6490 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h20 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,12%, a US$ 8109,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Pesquisa da S&P Global/Caixin que mostra o PMI industrial da China voltando a território de contração em outubro agravou temores gerados pela leitura oficial de um dia antes, segundo a Nomura. Analistas da corretora japonesa acreditam que os PMIs de manufatura inesperadamente fracos destacam a fragilidade da recuperação da China, gerando risco de “tripla queda” no crescimento econômico no fim de 2023 ou início do próximo ano. Por sua vez, a Capital Economics acredita que a procura de matérias-primas por parte da China será apoiada por novos estímulos fiscais durante os próximos meses, “mas é improvável uma recuperação substancial”, pondera.
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Para a BHP, mesmo com a recuperação econômica do país decepcionando e o seu setor imobiliário enfrentando dificuldades, a demanda da China por cobre e minério de ferro segue robusta. Segundo o CEO da empresa, Mike Henry, o apetite da China pelo cobre – amplamente utilizado na indústria transformadora e na construção – é ainda mais forte do que a mineradora previa há seis, e os ventos contrários não se traduziram numa redução da procura de mercadorias de forma mais ampla.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio recuava 0,38%, no horário citado, a US$ 2.238,50; a do chumbo tinha alta de 1,08%, a US$ 2.104,00; a do níquel caía 0,53%, a US$ 18.000,00; a do estanho tinha baixa de 0,46%, a US$ 23.970,00; e a do zinco subia 3,21%, a US$ 2.495,00.