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Cobre fecha misto pressionado pela valorização do dólar e temores sobre a China

Metais básicos abriram a primeira sessão de 2025 sem fôlego para um rali; veja as cotações

Cobre fecha misto pressionado pela valorização do dólar e temores sobre a China
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou sem direção única nesta quinta-feira (2), consolidando posições diante da valorização robusta do dólar no exterior, o que encarece a aquisição do metal para detentores de outras moedas. Temores sobre a recuperação econômica da China também pesam sobre os metais industriais.

O cobre para março fechou em queda marginal de 0,01%, a US$ 4,0260 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,13%, a US$ 8.793,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).

Metais básicos abriram a primeira sessão de 2025 sem fôlego para um rali. Analistas da SP Angel notam que o cobre e o alumínio permanecem com perdas no acumulado semanal, diante da forte pressão do dólar. Segundo eles, os metais industriais são enfraquecidos ainda pela liquidação de ativos chineses e yuan fraco, que refletem o pessimismo do mercado sobre a recuperação econômica da China. “Este ano verá o destino do cobre determinado pelo declínio do setor imobiliário da China e de potenciais interrupções na oferta pelo Chile e pelo Peru”, afirmaram, em nota.

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A Oxford Economics avalia ainda que as dinâmicas do comércio global podem mudar drasticamente, a depender da efetivação das ameaças tarifárias de Donald Trump. A consultoria britânica estima que tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México podem reduzir pela metade o comércio regional no longo prazo, redistribuindo bilhões de dólares globalmente e implicando em interrupções de larga escala em cadeias de suprimento. “Entre setores, a indústria automobilística na América do Norte seria a mais afetada”, prevê.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,84%, a US$ 2.530,00. A tonelada do chumbo tinha recuo de 0,85% a US$ 1.935,00. A do níquel cedia 1,41%, a US$ 15.085,00. A do estanho recuava 1,33%, a US$ 28.555,00. A do zinco tinha queda de 2,07%, a US$ 2.927,00. Na contramão, o minério de ferro subiu 1,56% na Bolsa de Dalian e 0,35% na de Cingapura.

Com informações da Dow Jones Newswires