O cobre caiu nessa sessão, revertendo os ganhos de ontem e fechando a semana em queda de cerca de 1,5%, após os dados do mercado de trabalho dos EUA e novos incentivos chineses não estimularem a demanda pelos contratos do metal.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para outubro caiu 0,66%, a US$ 3,8845 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,91% por volta de 14h10 (de Brasília), a US$ 8.560.
Na semana, o preço da commodity foi ditado pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Fitch e pelos “dados sombrios da atividade na China”, diz a Capital Economics. Para a consultoria, a tendência do mercado do metal é de queda, a depender de como os estímulos à demanda chinesa vão funcionar. “Suspeitamos que os preços despenquem no restante do ano, à medida que o estímulo fiscal chinês estabelece um piso para os preços”, avalia a Capital, em nota a clientes, e destaca que o tombo pode ser ainda maior caso os incentivos deixem a desejar.
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Para o TD Securities, nessa semana, o cobre caiu justamente com a frustração da expectativa ocidental sobre os incentivos chineses à demanda.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,25%, a US$ 2.238; a do chumbo recuava 0,60%, a US$ 2.137,00; a do níquel caía 2,03%, a US$ 21.260; a do estanho recuava 2,10%, a US$ 27.540; e a do zinco tinha alta de 0,22%, a US$ 2.510,50.