O cobre fechou sem direção única nesta terça-feira (5), com investidores ponderando sobre possíveis restrições na oferta do metal, contrabalançadas pelo recuo do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China, que renovou temores sobre a recuperação do gigante asiático.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 0,10%, a US$ 3,8485 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,28% por volta de 14h10 (de Brasília), a US$ 8.474,00.
Na visão do Bank of America (BofA), os preços da commodity estão resilientes, favorecidos pelo investimento de energias renováveis e produção de veículos elétricos, além de uma restrição pelo lado da oferta, visto que apenas um dos 10 maiores produtores de cobre elevou seu guidance de produção para 2023. O BofA também destaca que a produção da commodity no Chile vem apresentando um desempenho inferior, o que também pesa no lado da oferta.
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Entretanto, segundo a AJ Bell, preocupações renovadas sobre a economia da China, uma das maiores importadoras do metal, pressionaram as negociações hoje, após dados do PMI do país “indicarem um quadro chocante” de enfraquecimento no setor de serviços, conforme leitura da S&P Global em parceria com a Caixin.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,39%, a US$ 2.192,00; a do chumbo avançava 1,11%, a US$ 2.226,50; a do níquel tinha alta de 0,38%, a US$ 21.100,00; a do estanho ganhava 0,19%, a US$ 26.350,00; e a do zinco tinha alta marginal de 0,02%, a US$ 2.467,00.