Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira (7), com o câmbio limitando ganhos maiores, como foi no caso da sessão anterior, quando chegou a subir mais de 2% em Nova York. Os estímulos à demanda na China seguem como um dos principais destaques para o mercado, com a expectativa de que a atividade possa ganhar impulso ao longo de 2025, um tema que limitou os ganhos do cobre no ano passado.
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O cobre para março fechou em alta de 0,82%, a 4,1955 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,28%, a US$ 8.991,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
As negociações de cobre têm sido voláteis, com o metal industrial subindo acentuadamente na sessão de ontem devido à liquidação do dólar antes de retornar alguns ganhos, disseram analistas da SP Angel em nota. A subida do cobre segue a promessa de intensificar as medidas de apoio do banco central chinês ao yuan, que tem estado sob pressão substancial. Um yuan fraco pesa sobre a capacidade dos compradores chineses no mercado internacional, tornando mais cara a compra de mercadorias denominadas em dólares, como o cobre.
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Os preços são muito vulneráveis aos eventos macroeconômicos globais, embora o mercado deva entrar num déficit a partir do final de 2025, o que aumentaria as cotações, afirmam os analistas do Deutsche Bank. Os preços do metal industrial foram voláteis no ano passado, embora tenham terminado 2024 com uma subida de apenas 7% – refletindo amplamente um setor imobiliário moribundo na China. O Deutsche Bank prevê um aumento constante do cobre ao longo de 2025, para US$ 9.800 a tonelada no último trimestre do ano. Este ano, o foco do mercado estará firmemente fixado na China em busca de novos catalisadores, particularmente em potenciais medidas de estímulo fiscal para impulsionar o setor imobiliário.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,24%, a US$ 2.522,50. A tonelada do chumbo tinha alta de 1,10% a US$ 1.969,00. A do níquel avançava 1,12%, a US$ 15.390,00. A do estanho tinha alta de 2,39%, a US$ 29.960,00. A do zinco tinha queda de 0,73%, a US$ 2.874,00.
*Com informações Dow Jones Newswires