Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em uma sessão com especial atenção à economia chinesa. A divulgação de indicadores no país abaixo do esperado por analistas elevaram a cautela com a retomada na atividade local, enquanto seguem avaliações sobre a possibilidade do governo estimular ainda mais a economia, que é maior importadora de cobre no mundo.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em alta de 0,33%, a US$ 3,7560 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,29%, por volta de 14h10 horas (de Brasília), a US$ 8.301,00.
Os dados fracos da balança comercial da China, divulgados hoje, reafirmam uma “perspectiva externa cautelosa”, segundo a Oxford Economics. Pesquisa mostrou que as exportações chinesas sofreram queda anual de 7,5% em maio, contrariando expectativas de alta. A consultoria prevê que as exportações da China seguirão contidas, uma vez que os EUA deverão entrar em recessão no segundo semestre do ano e “pressões de desestocagem” continuam aumentando. Já as importações de minério de cobre e concentrado subiram 4,9% em maio, recuperando-se após oito meses de queda, segundo a Pantheon Macroeconomics.
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O TD Securities continua cético de que um estímulo governamental direcionado seja suficiente para reacender o gigantesco setor imobiliário da China. Afinal, há poucas evidências de que os cortes nas taxas de depósito observados desde abril tenham estimulado a economia, e o impulso de crédito no país até agora corroborou nossa visão de que as autoridades optarão por limitar o uso de estímulos de base ampla, avalia.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,45%, a US$ 2.215,50; a do chumbo recuava 0,29%, a US$ 2.037,00; a do níquel tinha alta de 2,65%, a US$ 21.510,00; a do estanho tinha baixa de 0,33%, a US$ 25.615,00; e a do zinco tinha alta de 1,75%, a US$ 2.384,00.