Os contratos futuros do cobre fecharam quarta-feira (08) em alta, ensaiando recuperação após fortes perdas na sessão de ontem. Investidores acompanham a cadeia de oferta ainda apertada, apesar do arrefecimento dos protestos no Peru e de normalização nas exportações do Panamá.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio subiu 1,31%, a US$ 4,0270 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,28% por volta de 15h30 (de Brasília), a US$ 8.844,00.
Diretor de Pesquisa da Amalgamated Metal Trading, David Smith, afirmou que o mercado concentrado do cobre ainda está “apertado do lado da oferta”, durante entrevista à Reuters. No entanto, o TD Securities alerta que os riscos na cadeia de oferta estão “evaporando” e devem abrir espaço para tendência de queda no curto prazo, considerando que estes problemas foram os principais suportes para os preços nas últimas semanas.
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Já a ANZ Research analisa que dados da China indicam que o crescimento dos estoques deve sobrepor o otimismo quanto à demanda pelo cobre. A consultoria aponta que as importações caíram no último bimestre, sendo que uma forte atividade industrial deveria implicar em resiliência das importações, o que não aconteceu. Enquanto isso, a ANZ destaca que importações do minério de ferro cresceram e projeta que devem permanecer resilientes ao passo que o mercado entra no pico da temporada de construções.
No noticiário de hoje, a First Quantum chegou a um acordo com o governo do Panamá no primeiro rascunho do contrato de concessão para sua mina de cobre no país, abrindo caminho para retomada das operações.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio avançou 0,55%, a US$ 2.361,00; a do chumbo subiu 0,17%, a US$ 2.090,00; a do níquel caía 1,06%, a US$ 23.870,00; a do estanho tinha queda de 2,90%, a US$ 23.605,00; e a do zinco tinha alta de 1,15%, a US$ 2.981,00.
*Com informações da Dow Jones
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