O cobre avançou na sessão desta sexta-feira (8), favorecido por comentários considerados otimistas pelo Politburo do Partido Comunista da China sobre estímulos econômicos ao país, um dos principais importadores do metal do mundo.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 subiu 0,87%, a US$ 3,7975 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,69% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.427,50. Na variação semana, entretanto, o cobre caiu 3,41% e 2,41%, respectivamente.
Na visão de Edward Meir, da Marex, o cobre foi fortalecido, junto com outros metais, após a reunião do Politburo da China emitir “uma série de declarações otimistas durante a noite”. Segundo a Xinhua, o órgão do Partido Comunista afirmou sobre manter a estabilidade e que a política monetária seja prudente, de modo “flexível, apropriado, preciso e eficaz”.
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Já o Commerzbank destaca que as importações de cobre da China continuam aumentando, tendo avançado significativamente em novembro em termos mensais e subindo 35% ante abril deste ano. “Isto traça um quadro de uma procura de cobre extremamente forte na China, apesar de uma recuperação econômica global até agora ‘acidentada’. Isto, por sua vez, apoia a nossa hipótese de que o cobre, graças ao seu papel como metal de eletrificação, deverá permanecer estruturalmente apoiado, independentemente do estado da economia”.
No radar de investidores, também está o anúncio da Anglo American de que iria reduzir a produção de uma série de commodities, incluindo cobre, em uma tentativa de cortar custos.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,26%, a US$ 2.136,50; a do chumbo avançava 0,35%, a US$ 2.024; a do níquel subia 0,66%, a US$ 16.760; a do estanho cedia 0,71%, a US$ 24.525; e a do zinco tinha baixa de 0,62%, a US$ 2.391.