O cobre operou misto nesta quinta-feira (09), após a inflação mais fraca que o esperado na China suscitar dúvidas sobre a atividade econômica, embora o alívio na escalada do dólar ante rivais tenha limitado as perdas.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio subiu 0,30%, a US$ 4,0390 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,16% por volta de 15h30 (de Brasília), a US$ 8.845,50.
O metal operou em tom enfraquecido desde o início da sessão, depois que dados de inflação chinesa reforçaram preocupações quanto à reabertura da economia e a demanda por commodities.
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As perdas, no entanto, foram limitados pelo enfraquecimento do dólar ante rivais, que se intensificou após o avanço dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. O dado gerou esperança por uma desaceleração do mercado de trabalho americano, que poderia aliviar as pressões inflacionárias.
Para o TD Securities, as negociações do cobre nesta sessão estavam em “terra de ninguém” enquanto os preços seguraram uma margem de alta nos preços, considerando que os riscos de oferta estão se dissipando.
Já o Goldman Sachs afirma que a meta conservadora para o Produto Interno Bruto (PIB) da China abre espaço para surpresas positivas e projeta a possibilidade de cobre e alumínio terem uma performance superior ao aço e ao minério de ferro, caso sinais de demanda sustentável cresçam nos próximos meses.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuou 1,57%, a US$ 2.323,00; a do chumbo caiu 0,19%, a US$ 2.085,00; a do níquel caía 2,90%, a US$ 23.230,00; a do estanho tinha queda de 1,23%, a US$ 23.315,00; e a do zinco tinha alta de 0,07%, a US$ 2.977,00.
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