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Metais: cobre fecha em queda e recua 1% na semana

Na Comex, o cobre com entrega prevista para maio caiu 0,21%, a US$ 4,0305 por libra-peso

Metais: cobre fecha em queda e recua 1% na semana
Foto: Pixabay

O cobre fechou em queda nesta sexta-feira (10), com investidores ponderando sobre a demanda global da commodity. Analistas apontam que a atividade industrial da China ainda não demonstra sinais fortes de demanda pelo metal, ao mesmo tempo em que a possibilidade do Federal Reserve (Fed) manter o aperto monetário por mais tempo levanta temores de uma recessão nos EUA.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio caiu 0,21%, a US$ 4,0305 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,19% por volta de 15h30 (de Brasília), a US$ 8.815,00. Na semana, o cobre teve queda de 0,90% e 1,26%, respectivamente.

Na sessão de hoje, o cobre teve dificuldades em sustentar ganhos, mesmo com o dólar enfraquecido e após o payroll dos EUA ampliar a possibilidade de um Fed pouco menos agressivo em novas altas de juros, por demonstrar uma desaceleração no salário médio por hora e aumento na taxa de desemprego. O ciclo de aperto monetário pelo BC americano levanta preocupações sobre uma possível recessão nos EUA, o que afetaria a demanda pelo metal.

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Para a Capital Economics, as negociações do cobre durante a semana foram impactadas pelo anúncio da meta de crescimento da China – que veio abaixo do esperado pelo mercado – e por declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, indicando que o BC americano deve manter as taxas de juros altas por mais tempo.

Investidores do metal estavam apostando em um aumento da demanda chinesa com a reabertura econômica. No entanto, o Commerzbank analisa que a demanda por cobre continua fraca, apesar do crescimento na atividade industrial do país. Segundo o banco, a economia só deve começar a ganhar força de forma “notável” em abril. “Até lá, preços de metais básicos provavelmente terão dificuldade em registrar ganhos firmes”, afirma o Commerbank.

A Capital Economics projeta que na próxima semana a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA e dados de atividade econômica da China devem influenciar os preços dos metais. Uma inflação nos EUA acima das expectativas pode pressionar as cotações, enquanto os dados chineses podem oferecer suporte caso demonstrem que a recuperação econômica está ganhando forma.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuou 0,63%, a US$ 2.305,50; a do chumbo caiu 0,34%, a US$ 2.076,00; a do níquel cedia 2,20%, a US$ 22.690,00; a do estanho tinha queda de 2,62%, a US$ 22.690,00; e a do zinco tinha queda de 1,63%, a US$ 2.927,00.

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