O cobre avançou nesta quarta-feira (10), sem encontrar resistência do dólar, que recuava contra as principais moedas desenvolvidas, e diante de novos sinais de demanda fortalecida na China, após a leitura da inflação ao consumidor (CPI) do país cair mais do que o esperado.
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O cobre para setembro fechou em alta de 0,68%, em US$ 4,6085 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h06 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,09%, a US$ 9.884,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
A Pantheon destaca que a leitura da inflação ao consumidor e ao produtor (CPI e PPI) chineses de junho indicam que os preços da mineração de metais não ferrosos dispararam 17% no último mês, após subirem 13,5% em maio. Isto, segundo a consultoria, aponta para uma forte procura de cobre, lítio e outros metais utilizados em baterias de veículos elétricos, modernização da rede e construção de capacidade de energia solar e eólica.
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A demanda acelerada nestes setores contorna o problema de excesso de produção que deve atingir a China no segundo semestre. A expectativa da Pantheon é a de que os preços internacionais de energia e matéria-prima mais elevados impulsionem a inflação global de preços ao produtor no segundo semestre, mas que a demanda fraca prejudique os demais metais.
Segundo o TD Securities, os estoques de matérias-primas chinesas parecem muito bem abastecidos, e isso pode implicar em uma queda nos preços no curto prazo. Além disso, “uma potencial decepção com os estímulos econômicos chineses também pesam para o lado negativo”, afirma o banco canadense.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,62%, a US$ 2.481,50; a do chumbo recuava 0,75%, a US$ 2.178,50; a do níquel tinha baixa de 1,58%, a US$ 16.870; a do estanho subia 2,19%, a US$ 35.200; e a do zinco subia 0,58%, a US$ 2.957,00.