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Por que o preço do cobre fechou em queda de mais de 3% hoje

Na Comex, o cobre para julho encerrou os negócios com baixa de 3,41%, a US$ 3,7100 por libra-peso

Por que o preço do cobre fechou em queda de mais de 3% hoje
Foto: Pixabay

Os contratos futuros do cobre fecharam em forte baixa hoje, em uma sessão com grande aversão a riscos, e que impactou bastante as commodities. Temores com o setor bancário dos Estados Unidos elevaram a cautela, tendo como efeito ainda uma valorização do dólar, o que pressiona metais cotados na moeda americana, como é o caso do cobre. Os receios também envolvem a China, especialmente após a última divulgação de dados importantes de inflação no país ter levantado questionamentos sobre a retomada na atividade.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou os negócios com baixa de 3,41%, a US$ 3,7100 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h05 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 3,22%, a US$ 8.211,00 por tonelada.

Para a Pantheon Macroeconomics, a inflação chinesa está fraca com a reabertura do país, graças a uma recuperação doméstica desequilibrada, demanda global fraca e aumento da produção. Já a queda nos preços ao produtor chinês foi a mais acentuada desde maio de 2020, com os efeitos de base desempenhando um papel importante, especialmente na queda dos preços das commodities na comparação ano a ano.

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Na visão do ANZ, o fracasso em atender às expectativas de um aumento na demanda por cobre fez com que desistisse da maior parte de seus ganhos este ano. No entanto, a demanda continua robusta, com aceleração do crescimento nos próximos meses, pondera. As perspectivas para o resto do ano permanecem fortes, apesar dos ventos econômicos contrários, diz o banco. O investimento em tecnologias de energia limpa começará a impulsionar a demanda de cobre, projeta. Com a segurança energética ainda no topo da agenda da maioria dos governos, o investimento em capacidade de energia renovável está se acelerando, lembra o ANZ. “Prevemos que o crescimento da demanda atinja 4,1% em 2023, o nível mais alto desde 2014. Com as restrições do lado da oferta ainda prevalecentes, vemos o mercado de cobre voltando a ser deficitário este ano”, avalia o banco.

Entre outros metais negociados na LME, também no horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 2,42%, a US$ 2.214,50; a do níquel recuou 2,36%, a US$ 21.930,00; a do estanho tinha baixa de 2,41%, a US$ 25.275,00; a do zinco operava em queda de 2,41%, a US$ 2.554,00; e a do chumbo registrava baixa de 0,78%, a US$ 2.110,00.

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