O cobre fechou perto da estabilidade nesta terça-feira (12), após os dados mistos de inflação nos Estados Unidos corroborarem a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) só deve dar o primeiro passo para aliviar a política monetária em junho. O níquel estendeu o rali para a quinta sessão, mantendo-se firme acima dos US$ 18.000 por tonelada.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,09%, a US$ 3,9320 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h30 (de Brasília), o cobre para três meses era negociado em alta de 0,03%, a US$ 8.657,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Os insumos indústrias subiam mesmo diante da alta do dólar, que habitualmente tem uma correlação inversa com as commodities. O índice dólar subia cerca de 0,15%. O CPI americano registrou alta 0,4% em fevereiro ante janeiro, em linha com a mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, por sua vez, também avançou 0,4% na comparação mensal, acima do consenso do mercado, de ganho de 0,3%. Os preços da gasolina e de moradia responderam por cerca de 60% da alta do índice.
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O contrato de três meses da tonelada do níquel saltava 1,45%, a US$ 18.540,00. Ainda na LME, no mesmo horário, o zinco cedia 0,31%, a US$ 2.558,00 a tonelada. A tonelada do alumínio tinha alta de 0,38%, no horário citado, a US$ 2.260,50; a do chumbo era cotada com alta de 1,13%, a US$ 2.144,00; e a do estanho apontava variação de -0,24%, a US$ 27.425,00.
Com informações da Dow Jones Newswires