O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (12), prolongando o ganho da sessão anterior, em meio à esperança pela recuperação da demanda na China e ajudado pela queda do dólar. A expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) segue com espaço para cortar a taxa de juros na próxima semana foi reforçada pela inflação ao produtor (PPI, em inglês) dos EUA em agosto. A maioria dos demais metais subia, com exceção do níquel.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 1,29%, a US$ 4,1955, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com valorização de 0,77%, a US$ 9.208,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h15 (de Brasília).
O ANZ Research pontuou que a segunda maior economia do planeta ainda enfrenta desafios, mas há sinais de melhora no cenário para o metal. Os estoques da commodity na Bolsa de Xangai caíram 35% desde maio, de acordo com a análise. “A escassez da oferta pode ter desencadeado o aperto, mas uma atividade de construção mais forte também pode estar desempenhando um papel”, explicou.
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Além disso, esperanças com novo apoio do governo da China para a demanda doméstica foram renovadas, após a Bloomberg noticiar que o país está prestes a cortar taxas de juros de mais de US$ 5 trilhões em hipotecas pendentes já em setembro.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 1,39%, a US$ 2.412,50; a do estanho subia 1,57%, a US$ 31.435,00; a do zinco tinha alta de 2,22%, a US$ 2.859,00; e a tonelada do chumbo ganhava 1,68%, a US$ 2.023,00. Na direção oposta, a do níquel tinha queda de 0,12%, a US$ 16.110,00.
Com informações da Dow Jones Newswires