Os contratos futuros de cobre fecharam a sessão desta sexta-feira (13) com ganhos, após a surpresa positiva dados da balança comercial chinesa ampliar o otimismo gerado pela reabertura da segunda maior economia do planeta.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para março encerrou em alta de 0,46%, a US$ 4,2160 a libra-peso , com salto semanal de 7,80%. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses se elevava 0,71%, a US$ 9.244,00 por tonelada, perto das 15h (de Brasília), uma valorização de 7,53% na semana.
Tanto as exportações quanto as importações da China apresentaram quedas mais brandas do que as esperadas, conforme mostraram dados divulgados hoje pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país.
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Com isso, a nação asiática acumulou superávit comercial de US$ 78 bilhões, maior do que o saldo positivo de US$ 69,84 bilhões de novembro. Os indicadores vieram em um momento de ânimo renovado em relação à atividade econômica chinesa, à medida que Pequim abandona gradualmente as rígidas medidas de combate à covid-19. Nas últimas semanas, o governo também tem anunciado políticas para mitigar a crise de liquidez do mercado imobiliário, um importante motor para a demanda de metais.
“As esperanças de aumento da demanda na China já fizeram com que os preços dos metais básicos subissem fortemente”, afirma o Commerzbank. “O preço do cobre subiu para uma máxima de sete meses, a $ 9.100 por tonelada na LME”, acrescenta.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 1,43%, a US$ 2.596,00; a do chumbo avançava 2,81%, a US$ 2.253,50; a do níquel recuava 2,73%, a US$ 27.050,00; a do estanho aumentava 5,65%, a US$ 29.000,00; a do zinco ganhava 2,17%, a US$ 3.325,00.