O cobre recuou nesta terça-feira (13), interrompendo três sessões consecutivas em alta com uma correção após os contratos mais líquidos terem retomado patamares importantes na sessão da véspera. A sessão foi marcada ainda pela espera pelas leituras de inflação ao consumidor nos Estados Unidos e Reino Unido, que serão divulgados amanhã e podem mexer com as apostas para relaxamento monetária em ambas as economias. O zinco e o chumbo computavam perdas de mais de 2% na sessão.
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O cobre para setembro cedeu 0,42%, a US$ 4,0515 a libra-peso, após ter recuperado o nível de US$ 4 a ontem, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com baixa de 0,63%, a US$ 8.980,00 a tonelada, LME por volta das 14h03 (de Brasília).
O preço do metal caiu mesmo após a desvalorização do dólar, o que habitualmente dá suporte aos preços de commodities. A moeda americana era pressionada pelo dado abaixo do esperado de inflação ao produtor nos EUA, que fortaleceu a expectativa de alívio monetário pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) em setembro.
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A fraqueza sazonal de curto prazo na demanda por metais fez com que os estoques aumentassem em todos os setores, piorados por uma queda no apetite ao risco, escreveram analistas da equipe da ANZ Research em nota. No entanto, a demanda por cobre mostra sinais de recuperação, com ventos contrários na oferta por parte de minas provavelmente mantendo o mercado de concentrado apertado e, subsequentemente, reduzindo a produção de cobre refinado, particularmente na China, acrescentaram os analistas.
Ainda na LME subiam no horário acima, o zinco registrava uma queda de 2,24%, a US$ 2.688,50 a tonelada, e o chumbo perdia 2,21%, a US$ 1.987,50. O estanho caiu 0,76%, a US$ 31.300,00.
Na direção oposta, a tonelada do alumínio tinha alta de 0,87%, a US$ 2.329,00 e a do níquel ganhava 0,21%, a US$ 16.340,00.
Com informações da Dow Jones Newswires
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