Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira (14), à medida que o dólar apresentou dificuldades para firmar ganhos no exterior, após o índice de preços ao consumidor (CPI) apontar desaceleração mais lenta da inflação nos Estados Unidos na base anual.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março encerrou a sessão com valorização de 0,43%, a US$ 4,0750 a libra-peso. Por volta das 15h10 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,59%, a US$ 9.013,00 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Embora tenha desacelerado na comparação anual, o CPI americano ganhou força na leitura mensal e subiu 0,5% em janeiro ante dezembro, de acordo com o Departamento do Trabalho. O dado, no entanto, veio praticamente em linha com as expectativas do mercado, o que ajudou a impor pressão sobre o dólar.
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A fraqueza da divisa americana tende a ser positivo para commodities, ao torná-las mais baratas para detentores de outras moedas e, dessa forma, mais atraentes.
Em relatório, o Commerzbank cita também o efeito de incertezas na oferta. Um produtor americano de cobre suspendeu operações em uma mina na Indonésia, a segundo maior do mundo, depois de que uma queda de barreira danificou equipamentos. “Uma capacidade de produção de 5 milhões de libras-peso por dia é afetada, o que deve equivaler a cerca de 3% da produção global”, estima o banco alemão.
No horário citado acima, também na LME, a tonelada do alumínio recuava 0,72%, a US$ 2.408,50; a do chumbo perdia 0,59%, a US$ 2.102,00; a do níquel baixava 0,08%, a US$ 26.450; a do estanho cedia 3,26%, a US$ 26.675,00; e a do zinco diminuía 0,72%, a US$ 3.095,00.