Os contratos futuros de cobre não tiveram direção única, nesta sexta-feira (14), com ganho contido em Nova York, mas sinal negativo em Londres. A sexta-feira era de razoável cautela nos mercados internacionais em geral, com as incertezas sobre a política da França novamente em foco. Além disso, o sentimento do consumidor teve queda inesperada nos EUA, enquanto as expectativas para inflação em 5 anos subiram um pouco. Nesse quadro, riscos ao crescimento do mundo continuavam como um freio para o metal.
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O cobre para julho fechou em alta de 0,30%, em US$ 4,4950 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,23%, a US$ 9.764,50 a tonelada, às 14h10 (de Brasília). Na comparação semanal, o cobre subiu 0,26% em Nova York e em Londres caiu 0,03%.
Segundo o TD Securities, os metais usados na indústria continuavam sob pressão no fim desta semana. O banco vê poucos sinais de aperto no mercado físico, enquanto os estoques aumentam pelo mundo, o que para ele continua a ser um risco de baixa para o cobre.
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No câmbio, o dólar se fortaleceu, o que torna o metal mais caro para os detentores de outras moedas e tende a conter a demanda. Os sinais da economia da China seguem como foco importante. Os bancos do país aumentaram a concessão de empréstimos, em maio, mas a um ritmo mais fraco que o previsto. Os empréstimos ficaram em 950 bilhões de yuans (US$ 130,99 bilhões), abaixo da previsão de 1,2 trilhão de yuans.
Entre outros metais negociados na LME, o alumínio caía 0,86%, a US$ 2.522,50 a tonelada, o alumínio recuava 0,44%, a US$ 2.153 a tonelada; o chumbo tinha baixa de 0,44%, a US$ 2.153 a tonelada; o níquel operava em baixa de 0,56%, a US$ 17.650 a tonelada; o estanho caía 1,28%, a US$ 32.400 a tonelada, e o zinco cedia 2,63%, a US$ 2.794,50 a tonelada.