O cobre fechou em alta nesta terça-feira (14), de olho em expectativas de demanda da China e de fim do aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). A forte desvalorização do dólar neste pregão também apoiou a atratividade de commodities, o que torna o metal mais barato para detentores de outras divisas.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,48%, a US$ 3,6835 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 15h20 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,35%, a US$ 8.216,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Após recente fraqueza, os preços do cobre parecem tentar uma recuperação, como previsto pelo Commerzbank, enquanto investidores aguardam por dados chineses. O banco argumenta que os atuais preços baios do metal não são sustentáveis, considerando que “não existem sinais claros de fraqueza na demanda da China“. “Reduzimos nossa projeção para os preços do cobre no final deste ano para US$ 9.200 a tonelada, de US$ 9.400 anteriormente, mas ainda vemos uma recuperação de preços significativa”, pontuou o Commerzbank, em relatório.
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Segundo a ANZ, outro foco está sobre os eventos da Asia Copper Week, em Xangai, onde participantes do mercado discutem a rápida expansão da indústria de cobre na China, que está impulsionando forte apetite pelo metal no exterior.
Ainda, commodities foram apoiadas neste pregão pela desvalorização acentuada do dólar no exterior, após números abaixo do esperado da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA renovarem expectativas por uma postura menos rígida do Fed. Na esteira dos dados, o mercado consolidou probabilidade de manutenção dos juros na decisão monetária de dezembro e adiantou para maio de 2024 a previsão para o primeiro corte nas taxas.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio cedia 0,02% no horário citado, a US$ 2.229,50; a do chumbo tinha alta de 1,78%, a US$ 2.207,00; a do níquel valorizava 0,37%, a US$ 17.420,00; a do estanho avançava 0,88%, a US$ 25.125,00; e a do zinco operava em alta de 2,08%, a US$ 2.603,00.