O preço do cobre subiu mais uma vez nesta quarta-feira (15), renovando máxima recorde em Nova York e subindo perto de 30% nos últimos 12 meses. As expectativas de alta na demanda pela commodity têm gerado preocupação com uma possível escassez da oferta, visto que a produção não acompanhará a aceleração da procura.
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O cobre para julho fechou em alta de 0,60%, a US$ 4,9245 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 2,08% por volta das 14h40 (de Brasília), a US$ 10.284,50 a tonelada.
Além dos ganhos trazidos por questões de oferta e demanda, o estrategista-chefe de commodities do Saxo Bank, Ole Hansen, indica que a recuperação dos preços do cobre tem sido impulsionada por fundos de hedge, que acumularam posições em futuros de cobre e estão forçando vendedores a descoberto a cobrirem suas posições.
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“As perspectivas para os fundamentos da oferta e da procura de cobre este ano certamente justificam preços elevados”, escreve a Capital Economics, ao destacar que a forte utilização de cobre em veículos elétricos e instalações de energia renovável colocou a commodity no centro do interesse de economias desenvolvidas.
Porém, conforme a produção se normaliza, a consultoria indica que os preços devem desacelerar no agregado do ano, com o preço da tonelada do metal caindo em US$ 1 mil até o fim de 2024.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 1,92%, a US$ 2.598,00; a do chumbo subia 0,22%, a US$ 2.272,50; a do níquel ganhava 2,84%, a US$ 19.545,00; a do estanho ganhava 0,39%, a US$ 33.470,00; e a do zinco tinha queda de 0,25%, a US$ 2.981,00.