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Cobre fecha misto, de olho em dados econômicos da China

Ontem (14), a gigante asiática indicou piora no mercado imobiliário, influenciando no preço do metal

Cobre fecha misto, de olho em dados econômicos da China
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou sem direção única na sessão nesta sexta-feira (15), após dados mistos da China não darem um direcionamento em comum sobre como está a atividade da segunda maior economia do mundo e em possível correção após forte alta da última quinta-feira (14).

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em queda de 0,05%, a US$ 3,8905 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,04% por volta de 15h10 (de Brasília), a US$ 8.534,00. Contudo, o metal teve alta na variação semanal, com ganhos de 2,44% e 1,26%.

Ontem, a China informou que suas vendas de moradias tiveram queda anual de 4,3% entre janeiro e novembro, indicando piora no mercado imobiliário. Já a produção industrial do país subiu além das expectativas, apesar das vendas do varejo terem decepcionado.

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Olhando para o cobre negociado na LME, a Marex chama atenção para uma correção após a força do metal dos últimos dias. “Não vimos grandes movimentos nas ações semanais de Xangai, com exceção do cobre e do chumbo, que aumentaram 4.054 e 9.480 toneladas, respectivamente”.

Já o TD Securities avalia que a surpresa ‘dovish’ do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na quarta-feira (13) segue “causando estragos” nas vendas de metais básicos. “Continuamos esperando que um programa massivo de compra em cobre apoie preços mais altos”, avalia, destacando que há também possibilidade de um “boom” de transição verde na China que poderá trazer ventos favoráveis em 2024.

A Capital Economics espera que a maioria dos preços das matérias-primas suba em 2024, à medida que os principais bancos centrais afrouxam a política monetária e a atividade econômica começa a acelerar. Para a consultoria, a rápida implantação de energias renováveis e de veículos elétricos em 2024-25 impulsionará a procura e os preços dos metais.

Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,38%, a US$ 2.240,50; a do chumbo avançava 0,39%, a US$ 2.076,50; a do níquel tinha alta marginal de 0,03%, a US$ 17.025,00; a do estanho recuava 0,79%, a US$ 25.200,00; e a do zinco tinha alta de 1,89%, a US$ 2.530,00.

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