Os contratos futuros de cobre fecharam sem sinal único nesta sexta-feira (16), seguindo os ganhos acumulados nos últimos dias, observando uma valorização do dólar ante outras moedas. O movimento pressiona os preços da commodity, que é cotada na moeda americana. A economia da China e a possibilidade de estímulos estimulando a demanda por commodities segue como um dos grandes temas para os preços do metal.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou a sessão em queda de 0,31%, a 3,8890 a libra-peso, mas subiu 2,64% na semana. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,10%, a US$ 8.572,00, por volta das 14h05 (de Brasília), com ganho semanal de 2,62%.
A maioria dos preços dos metais básicos subiu nesta semana, ajudados por um dólar mais fraco, vendas no varejo dos EUA mais fortes do que o esperado em maio e cortes nas taxas de juros pelo Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês), lembra a Capital Economics.
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No entanto, para o TD Securities, a alta nos preços do cobre pode estar se esgotando. Afinal, os preços têm lutado para imprimir ganhos adicionais mesmo com as esperanças de um pacote de estímulo chinês em larga escala continuando, avalia. “Por enquanto, vemos evidências de um aumento notável nas expectativas de crescimento da demanda global de commodities associadas a essa narrativa, mas sugerimos que os participantes podem ter uma surpresa desagradável, pois as autoridades se abstêm de aumentar a alavancagem”, diz o banco.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 0,80%, a US$ 2.268,00; a do chumbo subia 0,40%, a US$ 2.136,50; a do níquel caia 0,39%, a US$ 22.935,00; a do estanho recuava 0,76%, a US$ 26.900,00; a do zinco perdia 0,54%, a US$ 2.471,00.