Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira (16), em uma sessão atenta aos desdobramentos e economia chinesa, maior consumidora mundial do metal, e onde o governo realizou novos estímulos. Além disso, a desvalorização do dólar antes pares na sessão dá forças às cotações, já que torna o cobre, cotado na moeda americana, mais atraente para detentores de outras divisas.
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Na Comex, a divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para dezembro subiu 0,31%, a US$ 3,5820 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,59% por volta de 14h20 horas (de Brasília), a US$ 7.985,00.
O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) manteve a taxa da linha de crédito de médio prazo (MLF, na sigla em inglês), de um ano inalterada, em 2,5%. Contudo, o BC chinês injetou 789 bilhões de yuans (US$ 108 bilhões) em liquidez no mercado financeiro, maior operação desde novembro de 2022, segundo o provedor de dados local Wind.
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Segundo a Pantheon Macroeconomics, a China enfrenta continuados ventos contrários do setor imobiliário em dificuldades, prejudicado por questões de dívida e pela queda das exportações. O consumo está se recuperando, mas de forma desigual, à medida que as pessoas gastam mais em serviços do que em bens caros, avalia. “A recuperação da confiança levará tempo, dada a instabilidade do mercado de trabalho e as perspectivas econômicas incertas, conclui a consultoria.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,39%, a US$ 2.181,50; a do chumbo subia 1,37%, a US$ 2.079,00; a do níquel tinha queda de 0,03%, a US$ 18.575,00; a do estanho ganhava 0,48%, a US$ 25.325,00; e a do zinco ficava estável, a US$ 2447,00.