O cobre avançou nesta sessão, apesar do retorno da fuga de risco nos mercados. No radar dos investidores, os protestos no Peru reduziram significativamente a oferta global do metal, o que ofereceu suporte para os preços. Além disso, o plano de investimentos em transição energética da União Europeia levanta expectativas de maior demanda adiante.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio subiu 1,46%, a US$ 3,8925 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,79% por volta de 14h40 (de Brasília), a US$ 8.600,00. Na semana, o cobre teve queda de 3,42% e 2,43%, respectivamente.
Os preços do cobre recuperaram hoje parte das perdas provocadas pelas turbulências nos sistemas bancários dos Estados Unidos e na Europa. Para a Capital Economics, os efeitos da fuga por risco implicaram maior volatilidade nas negociações, mas ainda não alcançaram “níveis problemáticos”.
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Já o Commerzbank aponta que os preços do cobre se beneficiaram novamente dos problemas na cadeia de oferta. Segundo o banco, o mercado do metal provavelmente está com suprimentos insuficientes desde o início do ano, devido aos protestos no Peru, segundo maior produtor global.
“Estamos céticos de que o superávit do mercado previsto para este ano pelo Grupo Internacional de Estudos do Cobre no ano passado realmente acontecerá”, analisa o Commerzbank.
Em relatório, o banco também destaca que a lei rascunhada pela Comissão Europeia para garantir o suprimento de materiais brutos essenciais para a transição energética pode aumentar a demanda por minerais, com destaque para os metais industriais.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,11%, a US$ 2.277,50; a do chumbo subia 1,43%, a US$ 2.095,50; a do níquel cedia 0,38%, a US$ 23.375,00; a do estanho registrava alta de 1,57%, a US$ 22.650,00; e a do zinco tinha alta de 1,78%, a US$ 2.913,50.
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