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Cobre fecha em alta, impulsionado pelo valor do dólar e do petróleo

O possível fim do aperto monetário de BCs influenciou no valor da moeda, apoiando um rali entre commodities

Cobre fecha em alta, impulsionado pelo valor do dólar e do petróleo
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta nesta sexta-feira (17), com atratividade beneficiada pelo enfraquecimento do dólar no exterior, o que tende a baratear o metal para detentores de outras divisas. Além disso, analistas apontam que o metal pode ter atingido sua menor posição neste ano, abrindo espaço para recuperação.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para três meses encerrou em alta de 0,97%, a US$ 3,7025 a libra-peso. Por volta das 15h (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,79%, a US$ 8.298,50, na London Metal Exchange (LME). Na semana, os ganhos foram de 4,22% e 3,28%, respectivamente.

A consolidação das expectativas sobre fim do aperto monetário de Bancos Centrais de economias desenvolvidas enfraqueceu o dólar no exterior, apoiando um rali entre commodities. Geralmente negociados juntos como bens básicos, o cobre também parece ter sido beneficiado pelo avanço robusto do petróleo neste pregão.

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Em relatório, o TD Securities afirma que cobriu posições vendidas no mercado de cobre e estima que um rali contínuo do metal pode catalisar atividade de compras, impulsionando o cobre negociado na LME ao nível de US$ 8.400 por tonelada.

Por outro lado, a empresa de análises BMI projeta que é improvável uma recuperação sustentada nos preços do cobre ainda neste ano, avaliando que este cenário só poderia mudar quando o dólar enfraquecer acentuadamente e a demanda chinesa voltar a acelerar. “No último mês, as médias de preços acumuladas no ano caíram de modo generalizado para os metais básicos, arrastadas pela persistência de fundamentos fracos do mercado global e pela força do dólar americano”, observou a BMI, em nota.

A Capital Economics analisa que os próximos dados macroeconômicos e a ata da última reunião monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) serão “substanciais” para os movimentos nos preços de commodities. “Sinais claros de fraqueza serão negativos para a maior parte dos preços de commodities”, pontuou.

No horário citado acima, na LME, a tonelada do alumínio caía 0,07%, a US$ 2.210,00; a do chumbo avançava 1,33%, a US$ 2.289,50; a do níquel recuava 1,52%, a US$ 16.865,00; a do estanho cedia 1,09%, a US$ 24.955,00; a do zinco desvalorizava 0,82%, a US$ 2.553,00.

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