O cobre subiu nesta segunda-feira (18), mas sem ímpeto após o metal ter avançado mais de 5% no acumulado da semana passada. Dados divulgados na China na virada da madrugada superaram a previsão, ainda que sigam sem indicar um vigor coerente com a projeção do governo de crescimento de 5% da economia ampla neste ano, segundo analistas. Outros insumos básicos recuaram, diante da cautela antes de uma série de decisões de Bancos Centrais nos próximos dias, incluindo a do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) na quarta-feira.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,13%, a US$ 4,1300 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), após avançar ao redor de 5,99% na semana passada. Às 14h28 (de Brasília), o cobre para três meses era negociado em alta de 0,19%, a US$ 9.091,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), após um ganho acumulado na semana passada de cerca de 5,66%.
A produção industrial da China subiu 7,0% no primeiro bimestre de 2024 em relação a igual período no ano passado, segundo números divulgados na virada da madrugada. O resultado veio acima do esperado por analistas consultados pelo Wall Street Journal, de avanço de 5,0%. As vendas no varejo chinês avançaram 5,5% na comparação anual de janeiro e fevereiro, superando a projeção da FactSet, de 5,2%.
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Os problemas do setor imobiliário da China seguem no radar. O Grupo China Evergrande enfrenta uma multa potencialmente de mais de meio bilhão de dólares, depois que os reguladores chineses descobriram que a Hengda Real Estate, o principal veículo operacional da empresa, aumentou as vendas e os lucros de maneira fraudulenta nos anos anteriores ao espetacular colapso da companhia imobiliária. O regulador de valores mobiliários também está banindo o fundador e ex-presidente da Evergrande Hui Ka Yan dos mercados financeiros para o resto da vida, de acordo com um documento apresentado na segunda-feira pela Hengda Real Estate.
O contrato de três meses da tonelada do níquel recuava 0,28%, a US$ 17.865,00, ainda na LME, no mesmo horário. O zinco cedia 1,64%, a US$ 2.524,00 a tonelada. A tonelada do alumínio tinha baixa de 0,13%, no horário citado, a US$ 2.274,00; a do chumbo era cotada com baixa de 1,95%, a US$ 2.089,50; e a do estanho resistia em alta e apontava variação de 0,12%, a US$ 28.710,00.
Com informações da Dow Jones Newswires