Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em uma sessão com maior aversão a riscos, e ponderando os resultados recentes da economia chinesa. Ontem, a divulgação dos dados sobre o país impulsionaram os metais industriais, mas analistas indicam que a reabertura do país provavelmente não beneficie todos os setores. Além disso, o dólar operou fortalecido, o que pressiona o cobre, cotado na moeda americana.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio fechou a sessão em baixa de 0,60%, a US$ 4,0770 a libra-peso. Por volta das 14h10 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,32%, a US$ 8.973,50 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Para o Julius Baer, o crescimento da China superou as expectativas, mas ficou claro que a retomada da reabertura foi muito impulsionada pelo consumo e serviços, com atraso na construção. O setor imobiliário continua sendo o ponto mais fraco da economia, sustentando a avaliação de que o governo chinês visa apenas estabilizá-lo, mas não estimulá-lo, avalia. Considerando as perspectivas gerais suaves para o crescimento global este ano, nenhum dos mercados de metais industriais deve sofrer com escassez de oferta de curto prazo, projeta o banco suíço.
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Em médio e longo prazo, a visão é de que o mercado de cobre apresenta o cenário mais favorável, devido ao fortalecimento da demanda pela transição energética, que está compensando o enfraquecimento da demanda chinesa, ao mesmo tempo em que se beneficia de uma desaceleração no crescimento da oferta de minas a partir de meados desta década. “Reiteramos nossa visão construtiva sobre o cobre, mas mantemos a opinião de que melhores oportunidades de entrada devem surgir”, avalia.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 0,91%, a US$ 2.401,00; a do chumbo subia 0,05%, a US$ 2.134,00; a do níquel recuava 1,59%, a US$ 24.700,00; a do estanho tinha queda de 4,34%, a US$ 26.425,00; a do zinco tinha baixa de 2,34%, a US$ 2.788,50.
