O cobre recuou na sessão desta quarta-feira (2) pelo segundo pregão consecutivo, seguindo um movimento de aversão ao risco do mercado após o rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela Fitch, e pressionado pela alta do dólar ante rivais.
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Na Comex, divisão parra metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro caiu 1,66%, a US$ 3,8435 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 1,46% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.510.
Ontem, a Fitch rebaixou o rating dos Estados Unidos de AAA para AA+, com perspectiva estável, o que, segundo Edward Moya, da Oanda, acarretou em uma aversão ao risco em Wall Street.
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O TD Securities destaca que, no curto prazo, caso os preços não caiam abaixo da faixa de US$ 8.500 por tonelada na LME, há chances de melhora nos preços do metal. Entretanto, “a fraqueza contínua em nosso indicador em tempo real da demanda de commodities sugere que as marés são desfavoráveis para ganhos adicionais”.
Ainda, o analista Edward Meir, presidente do Commodity Research Group, destaca que “a principal razão por trás do tom mais fraco dos metais seja o fato de que os investidores estão ficando impacientes com a falta de ideias e o senso de urgência vindo de Pequim”, avalia, indicando que ainda não há uma estratégia abrangente o suficiente para combater a desaceleração da economia.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,86%, a US$ 2.211; a do chumbo avançava 0,52%, a US$ 2.146,50; a do níquel caía 3,08%, a US$ 21.550; a do estanho recuava 0,63%, a US$ 27.425; e a do zinco tinha baixa de 2,52%, a US$ 2.490,50.
*Com informações da Dow Jones Newswires.
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