O cobre avançou na sessão desta quinta-feira (20), favorecido por notícias de mais estímulos econômicos vindos da China, o que contribuiu com esperanças de aumento na demanda pelo maior consumidor mundial do metal.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 0,58%, a US$ 3,8345 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,46% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.470,50.
Segundo o TD Securities, metais básicos encontraram suporte hoje, em meio a notícias de que a China irá tentar controlar a queda do yuan, segundo fontes da Reuters. Já segundo a Bloomberg, autoridades chinesas consideram diminuir restrições à compra de imóveis nas maiores cidades do país, o que pode ajudar a aquecer a economia do país.
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Entretanto, o banco canadense pondera que, apesar do apoio de notícias e rumores recentes, não há nenhuma indicação de que as medidas possam interromper a deterioração na demanda por commodities, que vem se mostrando um dos principais catalisadores da queda de metais. “Nesse sentido, esperamos que a fragilidade do metal industrial persista”.
Mais cedo, a Anglo American e a BHP, duas das maiores mineradoras do mundo, elevaram projeções para sua produção de metais, incitando dúvidas sobre o descompasso entre oferta e demanda. Também no radar, está a notícia de novos formatos de mineração a partir da inteligência artificial, que poderá elevar o fornecimento de cobre e grafite.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,50%, a US$ 2.196,50; a do chumbo subia 0,93%, a US$ 2.113; a do níquel operava em alta de 1,99%, a US$ 21.315; a do estanho ganhava 2,33%, a US$ 28.785; e a do zinco avançava 0,78%, a US$ 2.380,50.
*Com informações da Dow Jones Newswires.
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