Os contratos futuros de cobre fecharam em leve alta nesta quarta-feira (20), após chegaram a tocar as máximas em cinco meses em Londres, mas perderem fôlego ao longo da sessão. O principal guia para a elevação dos preços da commodity neste momento é a produção, com investidores e operadores do setor observando possíveis problemas para aumentar a oferta nos próximos meses.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em alta de 0,20%, a US$ 3,9060 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,03% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.589,00 por tonelada.
“Hoje cedo, o cobre atingiu a maior alta em cinco meses a US$ 8.665, mas os ganhos foram revertidos desde então”, aponta a Marex. “Olhando para o cenário mais amplo, o fornecimento de minas de cobre diminuiu consideravelmente no último mês, à medida que interrupções no fornecimento de empresas como a First Quantum e uma revisão substancial para baixo de 20% na orientação de produção da Anglo-American para 2024-2025, estão levando muitos analistas a revisitar suas projeções de oferta e demanda para 2024”, avalia. Por outro lado, o Julius Baer avalia que a conclusão do processo de referendo constitucional no domingo passado (17) no Chile aparentemente atenuou as incertezas políticas, levando a uma redução do prêmio de risco para ativos locais, como o cobre.
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No mercado de alumínio, a Capital Economics aponta que, depois de atingir um novo recorde em outubro, a produção mundial do metal caiu em novembro. “Suspeitamos que o novo recorde não será derrubado nos próximos meses devido ao racionamento de energia na China. Na verdade, esperamos que o crescimento mais fraco da oferta de alumínio em 2024 seja um dos fatores que impulsionará a subida dos preços”, aponta.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio caia 0,93%, a US$ 2.244,00; a do chumbo avançava 0,29%, a US$ 2.073,50; a do níquel valorizava 1,02%, a US$ 16.825,00; a do estanho tinha alta de 0,16%, a US$ 25.195,00; e a do zinco tinha baixa de 0,52%, a US$ 2.562,50.