O cobre fechou com ganho nesta terça-feira, de olho em perspectivas de demanda e diante da melhora no apetite de risco global, com o arrefecimento das preocupações sobre o sistema bancário. Investidores também estão em compasso de espera pela decisão monetária do Federal Reserve (Fed) amanhã.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio subiu 1,07%, a US$ 3,9940 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,91% por volta de 14h40 (de Brasília), a US$ 8.790,50.
Segundo o ANZ Research, a volatilidade no mercado de commodities aumentou em meio às turbulências bancárias nos Estados Unidos, contudo, metais industriais conseguiram se manter relativamente resilientes, com a perspectiva de crescimento na demanda da China. Já o TD Securities atribui a força dos preços ao apetite por risco que se sustenta e a estoques “criticamente baixos” do metal.
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Para Jeff Currie, especialista em commodities do Goldman Sachs, o cobre comercializado na LME deve atingir US$ 10.500 a tonelada no curto prazo e chegar a US$ 15.000 no longo prazo. Curie atribui o possível aumento de preços a uma oferta apertada e ao crescimento na demanda devido à transição energética global. “As perspectivas futuras são extraordinariamente positivas”, afirma Currie.
Em relatório, o Commerzbank destaca o anúncio do adiamento das negociações de níquel em horário asiático pela LME. O funcionamento em fusos horários asiáticos deveria ter começado ontem, contudo foi adiado para a próxima semana por “irregularidades” encontradas nos estoques de níquel em um dos armazéns da LME. De acordo com o Commerzbank, a notícia pode fragilizar ainda mais a confiança de investidores do metal com relação à London Metal Exchange, embora com pouco impacto sobre os preços do níquel.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,61%, a US$ 2.270,00; a do chumbo caía 0,80%, a US$ 2.098,50; a do níquel recuava 1,34%, a US$ 22.490,00; a do estanho ganhava 1,53%, a US$ 23.200,00; e a do zinco tinha queda de 1,05%, a US$ 2.867,50.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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